Tuise março 22, 2024 Nenhum comentário

As remoções de urgência e emergência não só agitam o dia a dia das equipes intervencionistas que se dedicam a atender às chamadas, como também daqueles que têm a sua rotina interrompida por uma descarga elétrica, um incêndio, uma queda ou qualquer outro acidente.

Um bom atendimento de resgate exige preparo e agilidade. Na abordagem da vítima, a equipe deve ser capaz de identificar os danos ocasionados e os possíveis riscos de agravos, para assim atuar rapidamente conforme os protocolos de Atendimento Pré-Hospitalar (APH).

No entanto, segundo a médica Flávia Monteiro, coordenadora do setor de remoções da Qualycare – empresa especializada em home care, remoções e atendimento pré-hospitalar –, existe um grande despreparo das instituições e unidades de saúde em relação às operações de resgate ou transporte.

“A falta de um elevador em prédios de médio porte, a ausência de uma rede de oxigênio em clínicas médicas e laboratoriais, uma maca ou sala de espera adequada para pacientes acamados ou um carrinho de emergência em instituições que atendem grande fluxo de pessoas acabam por dificultar as nossas atividades”, revela.

 De acordo com a especialista, é indiscutível a percepção de que falta comprometimento na melhoria da segurança dos pacientes – sobretudo no quesito de prevenção e planos de ação em situações emergenciais. Tais fatos acarretam prejuízo na assistência ao paciente e a preocupação da equipe intervencionista.

SIMULAÇÕES

Com o objetivo de auxiliar as equipes profissionais dos mais variados setores, existem simulações de evacuação para casos de incêndio ou cursos de amparo ao resgate de vítimas. Flávia explica que qualquer estabelecimento que aglomere pessoas tem que estar preparado para as situações de emergência.

Ao visar o melhor preparo de sua equipe hospitalar, o Hospital Santa Rosa realizou um Plano de Atendimento a Desastres e Incidentes com Múltiplas Vítimas (PAD). O treinamento contou com a participação de uma equipe multidisciplinar, bem como com o apoio das ambulâncias da Qualycare.

“É fantástico saber que algumas instituições renomadas, como o Hospital Santa Rosa, se preocupam em preparar a equipe para situações de risco. Precisamos que toda e qualquer unidade de saúde esteja precavida e preparada para as mais variadas circunstâncias”, avaliou Flávia Monteiro.

A médica explica que, diante do despreparo relacionado às situações emergenciais, quadros muito simples podem ser agravados. Por este motivo, escolas, creches, órgãos públicos e empresas de médio ou grande porte devem estar preparados e atualizados da ideal conduta de resgate.

Alguns estabelecimentos optam, inclusive, pela Área Protegida, que é um serviço permanente de apoio e atendimento aos funcionários da empresa.

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